Na sexta edição da revista Natureza da Cura, tivemos a honra de conversar com o Dr. Sérgio Thiesen — médico clínico geral, cardiologista (CRM 52 28364-5), físico especializado em Física do Estado Sólido, magnetismo e supercondutividade, expositor e estudioso da fronteira entre medicina e espiritualidade. Um encontro inspirador com alguém que vive, respira e estuda a integração entre corpo, mente e espírito desde a infância.

Filho de pais espíritas, Dr. Sérgio cresceu em um ambiente onde os temas como reencarnação, imortalidade da alma, lei de causa e efeito e os demais postulados espíritas eram assuntos comuns. Sua mãe, médium ativa em duas instituições espíritas, e seu pai, que foi presidente da Federação Espírita Brasileira por 15 anos, formaram o alicerce de uma vida dedicada à espiritualidade e ao conhecimento.

Formado em medicina pela UFRJ em 1977, o Dr. Sérgio decidiu retornar à sua cidade natal, Porto Alegre, após a residência médica. Lá, começou sua atuação em emergência e terapia intensiva, sempre conciliando sua prática médica com o estudo do Espiritismo.

Mas um episódio marcante iluminou ainda mais o seu caminho. Antes de sua mudança definitiva, sua mãe recebeu uma ligação de Ivonne do Amaral Pereira, renomada médium e escritora espírita. O recado, vindo por meio da sensitiva, era assinado por Dr. Bezerra de Menezes, recomendando que Sérgio procurasse um médico específico em Porto Alegre: Dr. José Lacerda de Azevedo, que viria a ser conhecido como o pesquisador e desenvolvedor da Apometria.

Esse encontro mudou tudo. Ao conhecer Dr. Lacerda e trabalhar ao seu lado na Casa do Jardim, um núcleo de tratamento espiritual em um hospital psiquiátrico de administração espírita, Dr. Sérgio mergulhou na prática apométrica original — uma metodologia séria, profundamente espiritual, voltada para o tratamento mediúnico, energético e mental de pacientes.

A prática original, baseada nos princípios de Dr. Lacerda, é muito mais profunda e ética do que se tem divulgado e praticado hoje em dia.

Nosso corpo abriga um universo fascinante, um ecossistema complexo e interdependente que influencia diretamente nossa saúde e bem-estar. Entre as descobertas mais surpreendentes da ciência nos últimos anos está a importância da microbiota intestinal – a vasta população de microorganismos que habita nosso sistema digestivo e desempenha um papel essencial na nossa fisiologia.

Pode parecer incrível, mas a quantidade de bactérias em nosso corpo supera o número de células humanas, ultrapassando 100 trilhões de organismos! Esse exército microscópico não apenas convive conosco, mas também colabora em diversas funções essenciais, desde a digestão até a regulação do humor e da imunidade.

A acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Chinesa amplamente reconhecida pelos seus inúmeros benefícios à saúde. No entanto, poucos sabem que seus efeitos vão muito além do tratamento de dores e desequilíbrios internos – a acupuntura também pode ser uma poderosa aliada da beleza e do rejuvenescimento.

Diferente dos procedimentos estéticos convencionais, a acupuntura facial não foca apenas na aparência externa, mas trabalha o equilíbrio energético do corpo como um todo. Afinal, segundo a Medicina Tradicional Chinesa, a beleza é um reflexo da nossa saúde e do nosso bem-estar.

A audição é um dos sentidos mais essenciais para a nossa comunicação, interação social e segurança. É através dela que nos conectamos ao mundo, compreendemos os outros e desfrutamos de sons que enriquecem nossa vida, como a música, o canto dos pássaros e as conversas com quem amamos.

No entanto, a perda auditiva é um problema crescente que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A exposição constante a ruídos altos, o envelhecimento, algumas doenças e até lesões podem comprometer a audição de maneira irreversível.

Nos dias de hoje, a busca pela beleza ultrapassa as barreiras da estética, adentrando o campo da saúde e do bem-estar. Mas o que realmente é a beleza? Será que vale a pena colocar nossa saúde em risco para alcançar um padrão imposto pela sociedade?

Partindo de um paradigma vitalista, a Dra. Marta Rocha propõe uma visão integrada de beleza, na qual saúde física, mental, emocional e espiritual se conectam, refletindo uma harmonia interior que transparece externamente. Essa abordagem nos convida a repensar os padrões de beleza e a considerar um conceito mais amplo e saudável.

Além dos movimentos faciais, há um momento dedicado ao relaxamento e à respiração consciente, que ajuda a renovar a energia e promove um estado de bem-estar. Esses exercícios respiratórios são uma verdadeira pausa no caos do dia a dia, permitindo que você termine a prática com o corpo e a mente mais leves.

As emoções desempenham um papel poderoso na nossa saúde, muitas vezes se manifestando de maneiras que nem sempre compreendemos à primeira vista. O relato de uma pessoa que enfrentou desafios emocionais após uma grande mudança de vida é um exemplo fascinante de como corpo, mente e emoções estão profundamente conectados. Vamos chamá-la de “Ana” para preservar sua identidade.

A fitoterapia no Brasil carrega uma riqueza histórica e cultural incomparável, fruto da nossa imensa biodiversidade e da sabedoria ancestral das comunidades tradicionais. Essa prática foi oficialmente reconhecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006, com a criação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Desde então, a fitoterapia tem sido um tema importante para quem busca uma abordagem mais humanizada e integral à saúde.

Quando pensamos em avanços tecnológicos na medicina, é natural associarmos esse progresso a países como os Estados Unidos. Afinal, eles são líderes em centros médicos de alta complexidade e inovação científica. No entanto, a realidade por trás do sistema de saúde americano é um retrato assustador de desigualdade e desumanização, como destacado no impactante documentário SICKO (2007), de Michael Moore.

Vivemos em um mundo onde a medicina hiper tecnológica é muitas vezes apresentada como a solução milagrosa para todos os males da humanidade. Máquinas avançadas, medicamentos inovadores e intervenções de alta complexidade são celebrados como o futuro da ciência médica. Mas, à medida que a tecnologia avança, é essencial fazermos uma pausa para refletir: a quem realmente serve esse modelo? Qual é o custo, não apenas financeiro, mas também ambiental e social?