Quando pensamos em avanços tecnológicos na medicina, é natural associarmos esse progresso a países como os Estados Unidos. Afinal, eles são líderes em centros médicos de alta complexidade e inovação científica. No entanto, a realidade por trás do sistema de saúde americano é um retrato assustador de desigualdade e desumanização, como destacado no impactante documentário SICKO (2007), de Michael Moore.
O Lado Sombrio do Sistema de Saúde Americano
Ao contrário de muitos países desenvolvidos e do Brasil, onde temos o Sistema Único de Saúde (SUS), os EUA não possuem um sistema público e universal de saúde. Lá, o acesso à saúde é majoritariamente privado e operado por seguradoras conhecidas como Health Maintenance Organizations (HMO).
Essas organizações frequentemente colocam o lucro acima do cuidado humano. Médicos são incentivados a negar tratamentos em troca de recompensas, e o custo exorbitante dos serviços de saúde torna impossível o acesso para milhões de americanos. Mesmo diagnósticos básicos ou preventivos, como os necessários para controlar doenças crônicas como diabetes, muitas vezes não são acessíveis.
O resultado? Um verdadeiro colapso no cuidado preventivo e um aumento alarmante de diagnósticos mal realizados. Pesquisas da Risk Management Foundation of Harvard Medical Institutions Inc. indicam que cerca de 950 mil pessoas sofrem derrames anualmente nos EUA, muitas vezes devido a erros de diagnóstico ou falta de acompanhamento adequado.
Essa realidade é agravada pela falta de hospitais públicos suficientes e pela dependência de um sistema movido por interesses financeiros. É um esquema que envergonha a espécie humana, colocando em último plano aquilo que deveria ser o propósito central: o cuidado com a saúde e a vida.
O SUS: Um Sistema Universal e Necessário
Enquanto isso, no Brasil, apesar de desafios como corrupção e tentativas de desmonte, temos o SUS — um sistema público, universal e gratuito. Ele atende milhões de brasileiros que não têm condições de pagar por planos de saúde privados.
Um dos maiores trunfos do SUS é sua atenção primária, com foco na prevenção de doenças e no cuidado integral. Além disso, o SUS oferece práticas integrativas e complementares, como acupuntura, fitoterapia e homeopatia, que não apenas auxiliam na promoção do bem-estar, mas também reduzem custos com medicamentos e hospitalizações.
Nos últimos anos, porém, essas práticas vêm sendo alvo de críticas e campanhas de desinformação. Não por acaso, essas críticas muitas vezes partem de interesses ligados à indústria farmacêutica e a setores que se beneficiam do modelo privado.
Por que Precisamos Valorizar o SUS?
A comparação entre os sistemas de saúde americano e brasileiro é um lembrete poderoso da importância de defender e fortalecer o SUS. Enquanto milhões de americanos enfrentam a insegurança de um sistema de saúde baseado no lucro, o SUS oferece cuidados que salvam vidas, independentemente da condição financeira do paciente.
Além disso, as práticas integrativas do SUS são ferramentas essenciais para uma saúde mais humanizada, preventiva e sustentável. Para que essas conquistas sejam preservadas, é crucial estarmos atentos e unidos, protegendo o que conquistamos e combatendo interesses que buscam enfraquecer nosso sistema de saúde.
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O SUS é uma conquista de todos nós. É hora de valorizarmos mais nossa saúde, adotando práticas preventivas e acessando informações que realmente fazem a diferença no nosso dia a dia.
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